Como posso fazer o bem?

Educação para a solidariedade. Pedagogia do bem. Dois termos que vieram à mente ao ler e reler esta singela, porém profunda estória. Dedicada às “crianças, as quais desejo o despertar do voluntariado e a prática do bem” a autora, despretensiosamente, nos brinda com uma pérola para crianças, jovens e adultos de todas as idades. 

Por que o digo? Porque nunca é demasiado cedo ou demasiado tarde para o despertar da solidariedade, para conhecer e praticar a face mais transformadora do amor. 

Faço uma analogia com o livro “Alice no País das Maravilhas”, clássico universal escrito por Lewis Carol. A obra conta a história da menina Alice, que cai na toca de um coelho, que a transporta para um lugar fantástico, povoado por personagens mágicos em uma atmosfera de sonho. Neste “Como posso fazer o bem?” a autora nos apresenta a menina Marina, que tendo contato com o voluntariado, entra numa corrente do bem, encontrando personagens mágicos (outros voluntários), contribuindo para a construção de um mundo dos sonhos: mais justo, igualitário e fraterno. 

Como em “Alice”, o texto de Nathália serve tanto para adultos como para crianças. Aos primeiros, incentivo para que encorajem seus filhos, netos, parentes e amigos a praticarem o bem. Às crianças, um primeiro contato com o fantástico mundo do Voluntariado Transformador, um tipo de ação que transita do campo individual para o coletivo, dos grupos isolados para as redes, da crítica negativa para a cooperação, e do assistencialismo para o desenvolvimento sustentável.

 

Aliás, sustentabilidade também presente, pela menção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contribuição da autora para transformações maiores e duradouras, para esta e as futuras gerações.

Educação para a solidariedade, na prática, pedagogia do bem! Para construir, na terra, os alicerces de um “Novo Céu”.

Rodrigo Starling

Diretor do MINAS VOLUNTÁRIOS

Secretário do Comitê de Parcerias, Voluntariado Transformador e Cidadania FUNDAMIG